Sobre momentos de felicidade que não se explicam
Nos olhos dos passantes, na sua pressa, no seu andar, na sua demora; no burburinho e vozearia; carros, autos, ônibus, caminhões, homens-sanduíche bamboleantes e tardos; charangas, realejos; na glória e no rumor e no estranho aerocanto de algum avião sobre a sua cabeça, estava isto, que ela amava: a vida, Londres; aquele momento de junho. (Virginia Woolf)
Nos olhos carinhosos da senhora japonesa quando viu Cléo, na sua disposição para parar e fazer um afago; no ambulante gritando o preço da fruta; carros, ônibus, motocicletas se aventurando no meio do tráfego; bicicletas, carrinhos de bebê; na lembrança de medo provocada pela passagem do avião sobre os prédios, estava isto, que eu amo: a vida, São Paulo, aquele momento de agosto.
Nos olhos carinhosos da senhora japonesa quando viu Cléo, na sua disposição para parar e fazer um afago; no ambulante gritando o preço da fruta; carros, ônibus, motocicletas se aventurando no meio do tráfego; bicicletas, carrinhos de bebê; na lembrança de medo provocada pela passagem do avião sobre os prédios, estava isto, que eu amo: a vida, São Paulo, aquele momento de agosto.
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