As Obnubiladas

obnubilar. [Do lat. obnubilare, 'cobrir como nuvem'.] V. t. d. 1. Obscurecer, escurecer. 2 Med. Produzir obnubilação em. P. 3. Pôr-se em trevas; obscurecer-se.

sábado, agosto 30, 2008

Audiolivros

A matéria que mais gostei de fazer durante a Bienal. Vários blogs colocaram link, por que não no meu, né?

http://bandnewsfm.band.com.br/busca.asp?busca=audiolivros

Poder x Querer

Foi assunto de conversa com Mari esses dias.

Eu poderia comprar um carro, e todo mundo me cobra isso, mas e se eu não quiser?
Eu poderia investir numa aplicação de mais risco. Mas eu gosto da segurança da poupança!
Eu poderia ter ido a Paris em 4 ocasiões, mas prefiro deixar sempre para depois...
Eu poderia fazer exercícios e trabalhar a "barriguinha", mas juro que acho melhor passar o tempo livre deitada no sofá, lendo.

Se eu ceder à vontade dos outros toda hora, serei eu mesma ou outra?

Os 30 anos

Tanta coisa em setembro, parece que os 30 anos passarão de forma não tão traumática, em meio aos acontecimentos. Será que isso é bom ou ruim?

Bom: daqui a um mês, vou lembrar vagamente da passagem e do peso da idade.
Ruim: daqui a um ano, vou chegar aos 31 sem nem me lembrar dos 30 direito.

A primeira palestra...

... promete ser inesquecível. No palco, ao lado de velhos amigos e de fontes usuais. Tenho o que dizer, mas direi com propriedade quando me passarem o microfone e todos estivem me olhando? Medinho.

Madonna

Com taxa de conveniência, R$ 300. Mas daquelas coisas que não têm preço.

Compras e Muito Mais

Tantas blusinhas compradas no impulso e um ano depois doadas sem que eu tivesse usado.
Tantos sapatos que depois se mostraram baixos demais, ou altos demais, ou mais largos do que o breve passeio pela loja fazia crer.
Batons cor de boca iguais aos outros cor de boca que eu já tinha, às dezenas, perdidos na gaveta.

Menos as bolsas. Essas, todas que comprei, usei.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Humildade zero, como sempre

Caetano diz que crítica de show é provinciana
da Folha de S.Paulo

Em texto publicado em seu blog na madrugada de ontem, Caetano Veloso atacou as críticas negativas que a Folha e o "Estado de S. Paulo" publicaram a respeito de seu show com Roberto Carlos em São Paulo, na última segunda.
A apresentação em homenagem a Tom Jobim, no Auditório Ibirapuera, foi avaliada como "ruim" pela repórter Sylvia Colombo, da Ilustrada, no texto "Roberto e Caetano fazem show chato", publicado anteontem.
"O teatro é elegante e induz à quietude. Se o show fosse no Ginásio do Ibirapuera, o ruído dos aplausos assustaria a boba da Folha e o burro do "Estadão" que escreveram sobre o show", escreveu Caetano no blog Obra em Progresso.
"Há anos não leio nada tão errado sobre música brasileira --e, mais uma vez, envolvendo Roberto Carlos e este transblogueiro que vos fala. Se eu tivesse direito a convite, teria chamado Augusto de Campos para estar presente ao encontro: foi ele quem escreveu o primeiro texto de apoio crítico à Jovem Guarda, prefigurando o tropicalismo e opondo a energia da turma de Roberto e Erasmo à pretensão da turma de Elis. São Paulo é isso."
Em sua crítica, Sylvia Colombo escreveu que o problema do espetáculo não estava na qualidade dos envolvidos, mas no "conceito" do show.
"Ambos os artistas aceitaram passivamente fazer um show contido, bem-comportado, de arranjos convencionais, e que não trouxe nada diferente ou intrigante para um público cuja última coisa que parecia querer era se surpreender."
No "Estado de S. Paulo", Jotabê Medeiros escreveu que a noite foi "tediosa", em texto intitulado "Caetano, o Rei e o show de naftalina". "A bossa de Caetano e Roberto, ao menos nesse show, está doente e chamaram dois totens da MPB para fazer a necrópsia."
Caetano escreveu sobre as críticas em post intitulado "Marginal Pinheiros". "Escrevo isso só para mostrar aos que comentaram as críticas hilárias da província paulistana que também li e que fiquei com pena dos dois fanfarrões que não sabem nem escrever."O compositor também disse que "de alguma forma o artigo da mulher parece ser mais prejudicial do que o do cara", mas que seu texto não era uma resposta "a ela nem a ele".
"Nada digo aos jornais que os publicaram. Deixo aos leitores paulistanos que viram o show. Eles vão escrever protestando. Os jornais talvez publiquem algumas das cartas."

quinta-feira, agosto 28, 2008

Liberdade

Quero de mudar, quero morar num bairro mais calmo e com mais árvores.
Mas vou sentir falta de algumas coisas da Liberdade:

- Morar no quarteirão do metrô
- Atravessar a rua para ver os melhores shows de MPB no Teatro Fecap, a R$ 10
- Passear na feirinha da Liberdade com Cléo aos domingos
- Tomar café da manhã com Kiko na Bakery Itiriki
- Comprar presentes no shopping japonês
- Sentir o cheiro do milho verde cozido do carrinho da porta da FMU

Cena

Ler "O coração do rei" com Cléo deitada no meu colo. Pronto, taí o resumo da felicidade.

terça-feira, agosto 26, 2008

As piores coisas de andar de transporte coletivo

- Pegar ônibus cheio
- Motorista passar reto sem parar para você
- Sentar do lado de alguém mascando chiclete com a boca aberta
- Sentar do lado de alguém com o rádio de pilha ligado

sexta-feira, agosto 22, 2008

A vida é óbvia

"Vagabundo" de Kassab é candidato a vereador por partido aliado ao prefeito
da Folha de S.Paulo

As eleições municipais da capital uniram o prefeito Gilberto Kassab (DEM) ao homem que ele expulsou aos gritos de "vagabundo" de um posto de saúde em fevereiro de 2007. O publicitário Kaiser Paiva Celestino da Silva, 48, protagonista da cena mais explosiva da vida política do democrata, é candidato a vereador por uma sigla que apóia o prefeito nas eleições majoritárias da capital, o PSC (Partido Social Cristão).

quinta-feira, agosto 21, 2008

Apesar dos trinta

Mas, apesar de todo o cansaço inerente à idade, foi uma semana muito feliz, cheia de trabalho feito com prazer, elogio dos chefes, convite para novos projetos, aniversário do querido comemorado com petit gateau, encontro do presente perfeito para o querido na última hora e leituras deliciosas no ônibus.

Como é bom quando tudo dá certo.

Trinta

Os 30 estão batendo na porta, mas antes mesmo de chegarem eu já sei como são.
Ter 30 é sair três dias seguidos na semana depois do trabalho e sonhar com a chegada do dia em que vou direto para casa.
É apresentar programa da rua e chegar na redação morta de cansaço.
É demorar duas horas para escolher uma blusa para ir trabalhar, porque nenhuma consegue mais esconder a barriguinha.
É acordar com o telefone tocando e demorar para entender se é de manhã ou de noite.

Matéria do Louro José


Louro José nega
conversa com
a rede Record


"Não procurei a Record, nem a Record me procurou", disse ele à coluna. "Meu contrato com a Globo foi renovado em janeiro e tem validade até 2012", afirmou Tom Veiga. Mas não é o que se comenta na Record. Há quem afirme que houve, sim, uma conversa com o dublador do Louro José. Tom nega também que tenha se desentendido com Ana Maria Braga. Então tá.

Não sei o que é pior: a foto do Louro José na capa da Folha Online, a "matéria" sem apuração ou o já clichê "Então tá" no fim do texto.


sexta-feira, agosto 15, 2008

Meu coração dói

Cantor fez show impecável, com clássicos e surpresas
LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo

Se não fosse crime inafiançável, valeria dizer que o primeiro show de João Gilberto foi um aperitivo para o segundo show de João Gilberto. Sim, foram dois: o primeiro, de 20 músicas, com algumas surpresas e um conjunto de clássicos refeitos nos detalhes; o segundo, um encorpado bis de nove músicas, com mais surpresas e um João ainda mais feliz e relaxado do que no início.
Foi comovente ouvi-lo abrir o bis interpretando "Chove Lá Fora", do "grande Tito Madi". Os dois foram muito amigos nos anos 50, mas um desentendimento terminou com João quebrando a cabeça de Tito com o violão. Tito, hoje com problemas de saúde, nunca se desfez da mágoa.
Em seguida, "O Nosso Olhar", que ele apresentou com alegria: "Do meu amigo Sergio Ricardo". Também teceu loas a outro "meu amigo", Denis Brean, em "Bahia com H", quando, pela primeira vez na noite, se recostou na cadeira, relaxadíssimo.
O clima "Joãozinho Paz e Amor", que perpassou todo o show impecável, sem nenhum problema de som, vento ou mau comportamento da platéia, foi coroado com "Garota de Ipanema", em que ele cantou com indisfarçável sorriso o verso "Fica mais lindo por causa do amor". Quem foi ao show ontem saiu com a certeza de que João transforma as palavras de Vinicius de Moraes em verdade absoluta.

Brasil nas Olimpíadas

Estamos ali, logo acima da da Bielorrúsia e abaixo da Armênia.
Mas, se ganharmos um ouro hoje, ficaremos uma posição atrás da Romênia!

quinta-feira, agosto 14, 2008

Começou a bienal

Não sei do que vou gostar mais: de ir a trabalho ou de ir a passeio.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Odeio

"Sua declaração está na base de dados da Receita Federal do Brasil."

quinta-feira, agosto 07, 2008

É fato

As grandes oportunidades surgem quando você não pode aceitar.

segunda-feira, agosto 04, 2008

Ela merece. Ela merece

Dois atores da rede norte-americana CBS lideram a lista dos artistas mais bem pagos da televisão americana, ganhando mais de meio milhão de dólares por episódio, segundo pesquisa divulgada na segunda-feira (4) pela revista TV Guide.
Charlie Sheen, que interpreta um solteirão rico e mulherengo na série "Two and a half Men", ganha US$ 825 mil por episódio - aí incluída sua participação pelos direitos sobre o programa.
A um ritmo médio de 23 episódios por ano, Sheen deve faturar um pouco menos de US$ 20 milhões, além de ter recebido três indicações para o prêmio Emmy.
Em segundo lugar vem William Petersen, que embolsa US$ 600 mil em cada episódio no qual encarna o investigador Gil Grissom, da série "CSI".
Petersen, também editor-executivo da série, pretende deixá-la após os dez episódios iniciais da próxima temporada.
A atriz mais bem paga é Mariska Hargitay, que recebe US$ 400 mil por episódio de "Law and order", da NBC, onde interpreta uma detetive. Kyra Sedgwick, que também vive uma policial na série "The closer", do canal a cabo TNT, ganha US$ 275 mil por episódio.

TPM

Deve ser esse o motivo dos comentários tristes/amargos abaixo. Não menos verdadeiros. Mas espero melhorar nos próximos dias.

Elis

Não consigo ouvir Elis Regina cantar "Morro Velho" ou "Atrás da porta" e não chorar. É essa voz triste, essa voz que diz tudo que ela tinha.

Meio intelectual, meio de esquerda

A moda é dizer que, se o transporte público daqui fosse bom como o de Londres ou da Espanha, andaria de ônibus e metrô.
Coisa meio intelectual, meio de esquerda.
Dizer isso tem dois propósitos: lembrar aos outros que já andou de metrô na Europa e fingir que considera as pessoas que andam de ônibus e de metrô seus iguais, e não a categoria inferior que se olha lá de cima.

Categoria

Jornalista de jornal impresso se acha intelectual, jornalista de rádio quer ser famoso e jornalista de TV se acha artista.
Todos sofrem da ilusão de serem importantes.

Bicho

As aulas voltaram, e junto com elas o trânsito, os botecos lotados, os bichos pedindo dinheiro no farol.

De minha parte, se decidir distribuir dinheiro pela rua, vou dar a quem tem fome e frio, e não a um universitário de faculdade particular.